RAMOS/RJ/”REDAÇÃO”(É muito bom guiar na chuva) - Salve amigos! Ontem participei de uma bateria de convidados do grupo R10, bateria essa que já participo pela 3ª vez com o meu Pai. Chegamos à Guapi cedo, e acompanhamos os pegas das duas baterias do R10, que foram bem interessantes. Após o término da 2ª bateria, começamos a chamada para ver quem seriam os fominhas do R10, que se juntariam a nós (convidados), para a última bateria do dia.
Inicialmente, havia um clima apreensivo no ar, e completamente compreensível com relação a liberação dos karts de 13 hp para essa última bateria. A duas do R10 foram de 9hp. As condições de tempo/clima não eram as mais indicadas para a prática do kartismo, com karts com um bom torque e pneus slicks.
Fizemos uma reunião com o Sr Fernando (Obrigado pela confiança), que liberou os karts de 13 para a bateria de convidados e também participou dela, muito legal.
Alinhamos 15 karts de 13 hp novinhos em folha, na configuração chassi mega, motor Honda e pneu MG (Não lembro a cor) Slick. Na tomada de tempo, eu já percebi que a coisa estava bem difícil, e era exatamente isso que eu queria. Eu acompanhei a previsão do tempo com uma semana de antecedência pedindo a Deus pela chuva no domingo, e ela veio. Perfeita, na forma de uma garoa não muito forte, capaz de enrolar a vida de todos, inclusive, a minha.
Foi sensacional guiar na chuva, com essas condições, e com tanta gente boa envolvida. Larguei em quarto e caí para último, devido a seguidos erros no início da prova. Aprendi a duras penas a ter paciência e a ir sentindo a pista volta após volta, se bem que, a curva no final da reta vindo de pé trancado, sempre assustava um pouco. Foi difícil, mas aprendi a fazê-la corretamente, “dando o pé” na hora certa para sair com boa tração.
Como disse, caí para último algumas voltas após a largada. Erros bobos, afobação, falta de intimidade com o traçado e o kart, sei lá amigos, as minhas primeiras voltas foram tristes. As vezes me recuperava, e mais a frente, estava eu ao contrário vendo todo mundo passar. Bom, eis que lá pelas tantas, eu começo a me acalmar (acho que calma é o fator número 1 numa corrida na chuva), e aos poucos vou ganhando terreno e confiança. Uma ultrapassagem aqui, outra ali, muitas disputas hora comigo, hora assistindo esperando um erro dos dois a minha frente, fui avançando. Próximo ao final, já rodava mais rápido que o líder, e rezava que ainda tivéssemos pelo menos 10, 15 min a mais de prova. Porém, apareceu a bandeira branca e logo após a quadriculada.
Passei pelo fiscal e parei o meu kart perto dos outros amigos que encerravam aquela bateria junto comigo, e puxa, como queria mais tempo de pista rsrrrsss
Coisas que percebi guiando na chuva:
Dar o pé na hora certa faz uma diferença danada: Os karts de 13 hp que usamos, tem muito torque, então, em várias saídas de curva eu abanava para os lados, ou, esfregava a frente por acelerar mais do que o necessário – nada que treinos não corrijam.
Ponto de freada: Parece que a cada volta, ele brincava de gato e rato comigo. A pista mudou muito, não se formou trilho porque a garoa não deu trégua, e algumas rodadas trouxeram lama para a pista. Amigos, foi o maior barato. Às vezes vínhamos na reta disputando posição, ou andando forte mesmo, e cada um no seu espaço, iniciava a freada para aquele cotovelo no final da reta, à direita. Quando iniciávamos essa freada, alguns karts balançavam como se fossemos aqueles pilotos de Rally, que vem balançando o carro antes de apontá-lo na curva. Repito, o maior barato !!!!
Roupa de motoboy de chuva: Vou comprar a minha. Nós, pilotos amadores, pra que comprar uma roupa da Sparco, da Lico, da Alpine Star a prova d´água? Nada como a boa roupa de chuva de motoboy. Um amigo usou, e se deu bem. Como eu não dispunha de tal equipamento, e graças a Deus levei uma muda de roupa, simplesmente fiquei coberto de lama ao final da corrida. Rsrsrs Meu macacão, luva, sapatilha, camisa, meia, tudo foi para a máquina de lavar, em estado deplorável. Meu macacão antes de seguir para a máquina, foi enxaguado a mão umas 10 vezes, e como tirei terra dele....
Numa próxima oportunidade, que espero que seja breve, pois guiar na chuva é muito bom, estarei melhor preparado. Eu espero....
11 dos 15 Karts prontos para entrar em ação
Traiçoeira curva no final da reta. Do asfalto pra o cimento molhado.
Eu e meu Pai com sua GoPro no capacete. Disputa doméstica.
Meu grande amigo Luiz Henrique, Pai do Pedro - Autor das fotos.
Gumão passando, um amigo ao contrário, meu Pai, Luiz e Eu me aproximando da confusão.
Meu Pai em ação.
e tome chuva...
Vamos nós...
Curvinha enjoada.... rsrrss
Meu capacete (Amarelo e verde) e o do meu Pai, pós treino.... rsrsrsr
Pneu azul, cara palida
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