quarta-feira, 21 de setembro de 2011

3 horas de Kart de Guapimirim: Fantástico!

URCA/RJ/ ”REDAÇÃO” (Já sem remédios...) - Salve turma ! Alguns dias de molho para me recuperar de domingo, e que domingo! Como havia adiantado aqui, nesse domingo (18/09), fui convidado pelos amigos do grupo R10 Kart Racing, para participar das 3 horas de Kart de Guapimirim. Evento que contou com o apoio do Kartódromo Internacional de Guapimirim, Runner Kart e todo seu Staf de pista, e a organização do Filipe Jorge e Thiago Amorim.

Cheguei cedo ao Kartódromo, mais precisamente as 10h03min, de um lindo domingo de sol. Lá já estavam alguns amigos, e dois pilotos passavam alguns karts, últimos ajustes, para o grande dia que estava começando. Testes concluídos, o traçado foi demarcado com cones e pude ter uma noção do que me esperava. Vejam o desenho abaixo:


Aos poucos, meus amigos do R10 foram chegando, o Mário Jr já estava por lá, e em pouco tempo, os 4 pilotos da equipe R10 A estavam conversando e discutindo a melhor estratégia para a corrida. Ouvi histórias do Mário Jr de outros eventos tipo Endurance, o Massena também fez sua ponderações, e chegamos a um denominador comum: Mário Jr qualificaria e iniciaria a prova. A segunda perna seria corrida pelo Massena, a Terceira por mim, e o Alex fecharia a prova.

Antes, porém, por volta de 10h30min, a pista foi aberta para os treinos livres. Como havia me preparado para isso também, leia-se, separado a grana do treino, peguei meu capacete, as luvas do meu Pai (as minhas rasgaram), me velho e bom colete, e fui para a pista. Salvo engano, 12 pilotos andaram nessa primeira bateria. Fiquei em 3º, tendo largado na 4ª posição, mas esse resultado não era importante. Importante foi a comparação dos nossos tempos de volta, e vi que estava ali, no bolo. Terminado o treino, nova reunião, agora com todos os pilotos das 3 equipes do grupo R10, a R10 A, a R10 B e a R10 C. O papo agora era comunicação piloto – equipe, para que a corrida das 3 equipes não fosse prejudicada por interpretações erradas de sinais e por ai vai. Combinamos os sinais básicos para que todos falassem a mesma língua, e, havia um pequeno quadro e uma boa quantidade de giz, onde algumas outras informações eram apresentadas aos pilotos, na beira da pista. Confesso que a organização do R10, pra mim, serviu de exemplo. Próximo a entrada da reta e a área de transição dos pilotos, havia um piloto do R10 (Guru), que foi a etapa só para ajudar a turma que foi correr. Esse amigo ficava com um rádio e acompanhava desse ponto, toda a prova, informando o melhor momento para a parada e troca de pilotos. Isso foi fundamental para não perdermos muito tempo, pois só era permitida a troca de 1 piloto de cada vez, e havia um sinal na entrada desse parque fechado.

Nós, pilotos e amigos do R10, ficávamos embaixo da torre de cronometragem, de olho no tempo e posicionamento de nossas equipes, e, passávamos as informações via placa e gestos, aos nossos pilotos.

Bom, ficamos ali de papo, até o momento do briefing. Rápido e objetivo, esse momento esclareceu algumas dúvidas, mostrou onde e como se daria a troca de pilotos, e foi dado alguns minutos para que as equipes enviassem ao parque fechado, àqueles pilotos que fariam o qualify, e iniciariam a prova. Dito isto, acompanhei o Mário Jr até o parque fechado, observei a pesagem e distribuição de lastro que foi realizada ali mesmo, com a supervisão do Mário “Pai”, fomos para o sorteio dos números/sensores que cada grupo usaria.

Com relação a isso, explico: Todos os karts, após o qualify, tiveram seus números cobertos com velcro, e sobre esse velcro, seriam colocadas placas com os números dos karts, placas essas que seria também o número do sensor que o piloto carregaria preso ao seu tornozelo. Ficamos com o número 5.

Pegamos nossa placa e fomos para o kart. O Mário Jr pegou seus lastros, colocou no kart, eu colei a placa, e daí pra frente era com ele.

Retornei para a base da torre de cronometragem, e acompanhei o treino. Eram 15 equipes no total, brigando por uma boa posição de largada. Largamos em 10º, e sabíamos que tínhamos uma parada dura pela frente, mas, a prova era longa e tudo podia acontecer.

Largada tipo Le Mans (Foto abaixo), e lá fomos nós !


Ganhamos uma posição na largada, e seguimos no bolo. Muitos toques, muita poeira, algumas rodadas, e estávamos lá, no bolo, sem erro (nossa principal meta). Algumas voltas depois, estávamos em 8º, e seguíamos na prova, consistentes. O planejado era que cada piloto, faria 45 min de prova, totalizando assim, as 3 horas de competição, mas, não foi bem assim...

Com 40 min de prova, o Mário Jr, que pegou uma pedreira pela frente (início de prova muito forte), passou fazendo sinal de troca. Olhei pra cara do Massena e falei: “Vai lá cara, ele cansou!”. Enquanto o Massena catava as coisas, fui correndo para a área de transição (Parque fechado), e mandei o Mário Jr dar mais uma volta. Na seguinte, quando estávamos prontos para a troca, um piloto entrou antes da gente, e isso nos prejudicou um pouco. O Mário Jr teve que dar mais uma volta para pegar o sinal aberto e poder entrar. Volta dada, o Mário parou seu kart, pegou a placa com o número, entregou para o Massena, prendeu o sensor no tornozelo dele, e o mesmo pulou dentro do kart e partiu. Acho que essa parada, esse erro, nos custou uma posição, ou duas, não lembro agora, mas, estávamos no páreo. Assim que entrou, nosso amigo Massena imprimiu um ritmo forte, assim como o Mário Jr, virando tempos próximos aos tempos do ponteiros da competição, e fomos chegando. Uma ultrapassagem aqui, outra ali, trocas de pilotos, e já estávamos na 7ª colocação.

Como o Mário Jr antecipou a sua entrada, e o Alex que fecharia a prova, ainda se recuperava de uma lesão no pulso esquerdo, combinamos que o Massena iria fazer uma perna de 60 min, e eu também. Deixaríamos os 20 min finais para o Alex, que correu no sacrifício. E foi assim, arredondando o tempo de pista meu e do Massena, cada um, correu 1 h direto. Amigos, 1 h em ritmo de tomada de tempo, andando forte e se controlando para errar o menos possível. Bom, o próximo seria eu. Fiquei ali na beira da pista interagindo com a equipe, ajudando na comunicação com nossos pilotos. O tempo foi passando e a minha hora foi chegando. Ao mesmo tempo em que estava louco para entrar e andar, pensava, será que eu vou aguentar 1 h de prova, nessa batida? Mas agora não tinha jeito, eu tinha que cumprir essa perna de 1 h, caso contrário, toda a nossa programação estaria arruinada. O tempo passou e notei que era a minha vez. Quando íamos falar com o Massena, ele nos sinalizou de dentro da pista. Era a hora. Catei minhas coisas e meu macacão deu problema no zíper (foi pro lixo em casa, por causa disso). Tirei o colete e coloquei por cima do macacão e corri para a área de transição/parque fechado. Me pesei, ok. Luva, capacete e lá vem o Massena. Parou, pegou a placa, correu na minha direção e me entregou o número. Colocou o sensor preso ao meu tornozelo e falou: “Vai!”. Fui !

Pulei no Kart, por sorte o banco já estava na posição que eu gosto de andar (Muito obrigado ao piloto que usou esse kart antes de mim), dei um tapa na viseira e parti. Na saída percebi que um grupo vinha fazendo a curva de entrada da reta principal e consegui sair na frente deles. Desço a reta e faço a minha primeira frenagem/tomada de curva a direita, cotovelo, e sigo em frente. De cara percebo que nosso adversário mais próximo além de longe na pista, estava algumas voltas atrás. Isso me deixa mais tranquilo mas sigo imprimindo um ritmo forte e tentando fazer o melhor que eu podia fazer. Algumas escapadas (Quem não escapou numa das duas pernas do “S” de alta?), uma corrgida aqui, outra ali, algumas ultrapassagens, obediência a bandeiras azuis para não atrapalhar a prova de ninguém, e consegui manter a 7ª posição que o Massena me entregou. O tempo foi passando, a interação com a turma na beira da pista foi perfeita, hora me avisando sobre algo, hora me dando força, hora me mostrando tempo de volta, em fim, tudo foi muito melhor do que eu podia imaginar. Lá pelas tantas, entro na reta principal e vejo o Alex chegando pronto a área de transição/parque fechado. Recebo a placa do Massena de mais 1 volta e Box, e assim sigo. Cheguei na boa, sinal verde, parei e repeti a operação pegar placa, correr, entregar, passar o sensor e gritar: “Vai meu flho!”, e o Alex foi no sacrifício, com o pulso esquerdo “danificado”.

Nosso amigo fez seus 20 min de prova de forma heróica. Manteve a nossa posição virou bons tempos, e garantiu nosso 7º lugar na classificação geral, vejam o resultado abaixo, da equipe R10 A ( a minha equipe):



Mais do que qualquer resultado, pra mim, ficou a experiência de pilotar num evento desse tipo, eu nunca tinha andado num endurance, e de ter feito parte de um grupo de amigos que mostraram muita união e companheirismo. Sem a ajuda da turma do R10 que esteve lá só para nos ajudar, acho que as coisas seriam bem mais complicadas para o nosso lado.

Como “patinho feio” (Sim, eu estava com a camisa do Acelera Jatobá), agradeço mais uma vez a todos os meus amigos do grupo R10 pela oportunidade, e tenho certeza que no dia 16/10, faremos uma bonita prova lá em Guapi, e particularmente falando, a bagagem que levo comigo, e que compartilharei com meus amigos do Acelera Jatobá, só foi possível, graças a esse convite para participar de um evento que guardarei com muito carinho comigo, as 3 horas de Kart de Guapimirim.

Meu muito obrigado também, ao Staf do Kartódromo Internacional de Guapimirim, ao Sr Mário “Pai” sempre apoiando e incentivando grandes eventos por lá, e a todos os funcionários/Mecânicos do Runner Kart, pela qualidade dos karts e pelo ótimo atendimento. Mais uma vez, vocês fizeram um ótimo trabalho !

OBS: Antes que eu esqueça, AQUI, você podem curtir algumas fotos feitas pelo piloto do R10 e amigo Rodrigo Branco, do qualify, largada e primeiros momentos das 3 horas de kart de Guapimirim.

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