RAMOS/RJ/“REDAÇÃO” (Dores no
corpo) – Salve meus amigo! Passagem por aqui para contar um pouco sobre
a minha participação na 8ª etapa FKRio 2012, correndo pelo meu grupo, o Acelera
Jatobá.
Cheguei bem cedo ao kartódromo, na verdade, a fome de andar era
tanta, que fui o primeiro a chegar, por volta de 07h 45min, sendo que a nossa
etapa estava marcada para começar às 10h. Uma vez no local da etapa, tão cedo,
me restou caminhar na pista, acompanhado pelo meu Pai, que também corre comigo,
dando uma olhada no traçado, e em como poderíamos evoluir nele.Reconhecimento feito, fui
cuidar das minhas atribuições de organizador, daí o Luiz Henrique chegou, outro
que corre comigo, e também cuida da organização, e fechamos todas as nossas
“obrigações”.
Baterias montadas, karts sorteados, vamos para o briefing.
Falamos sobre o nosso Endurance de Novembro, evento que abordarei aqui com
vocês nos próximos posts, falamos sobre a comissão disciplinar, e de cuidados
com o traçado da etapa, que estava rápido.
Peguei o kart #14 e fui para
a pista. Tudo correu bem, até logo após a minha 1ª parada obrigatória, já na
corrida, mas vamos voltar a minha saída do parque fechado para o qualify.
Acertei a posição de banco, liguei a GoPro no meu capacete e fui para a pista.
Fila indiana na saída do parque fechado, os karts seguem sendo liberados dois a
dois, e inicio o meu qualify.
De cara vi que tinha um kart bom nas mãos, e me
senti confortável com ele. Fui fazendo minhas voltas, observando o traçado
(muito sujo –éramos a primeira bateria do dia), e baixando meu tempo. Bandeira
quadriculada, fim dessa prática, e eu anotei um 2º lugar. Largar na frente de
um grid com 14 karts, onde a turma anda bem igual, é um bom começo, sem dúvida.
Alinhei na minha posição e aguardei o sinal verde, digo, a bandeira verde.
Larguei bem, e mantive a minha 2ª
colocação. Resisti aos ataques iniciais de prova, perdi duas posições na
entrada da reta, recuperei uma posição e cruzei a 1ª volta em 3º. Logo após
curzar a linha de chegada, mantive a linha interna na reta, o quarto colocado
emparelhou comigo, e a nossa frente, nos segurando, o segundo colocado. Este
entrou forte na curva no final da reta, e espalhou, levando consigo o quarto
colocado que tentava uma manobra por fora. Como eu vinha pela parte de dentro,
antecipei um pouco a freada e contornei melhor a curva nesse ponto rápido da
pista. Recuperei as duas posições e retornei a 2ª colocação, a que eu larguei.
Algumas voltas se sucederam, o
primeiro colocado abriu uma certa vantagem, e fez com que eu antecipasse a minha parada programada (regra do nosso
campeonato), jogando com a minha recuperação posterior, e a parada dos demais
pilotos. Parei, tudo certo, retornei a pista, ok, e os problemas começaram. Inexplicavelmente,
o freio do meu Kart, acabou. A pastilha, segundo relatos do mecânico, espelhou,
e essa era a primeira bateria desse kart #14, no dia. Daí para frente, eu tive
que mudar a minha tocada. As vezes antecipava a freada, as vezes retardava a
mesma, e não consegui encontrar o ritmo confortável que eu vinha tendo, desde a
tomada de tempo.
O acidente: Numa dessas minhas
descidas pela reta principal, ao chegar ao ponto de maior velocidade na pista,
e tentar fazer uma curva a direita, eu iniciei o traçado pegando um pouco de
sujeira, e, como se diz na gíria do automobilismo, “ comprei um lote.” Saí
muito forte, além da zebra, peguei uma parte de terra (uma espécie de barro
rosa) e meu kart bateu violentamente numa valeta. Ao bater nessa valeta,
levantou uma poeira absurda, que entrou pela parte de baixo do meu capacete e
me cegou. Sem ver nada e ainda acelerando, tentando voltar a pista, eu consegui
voltar, mas, estava em cima de uma outra curva a direita, essa, feita de pé
cravado. Tentei contorná-la, novamente não pude contar com os freios, que dessa
vês estavam espelhados e cheios de poeira/barro rosa, e consegui colocar o meu
kart de lado, para que o impacto pudesse ser lateral. Se eu agi certo ou não,
não sei, mas instintivamente, eu acho, eu agi assim e só me restou segurar
firme no volante e aguardar a porrda. A batida lateral foi forte, desarrumou a
barreira de pneus que estava parcialmente amarrada, e me virou ao contrário,
uma espécie de 180º. Por sorte, essa posição me colocou de frente para a curva,
na terra, e eu consegui, dando uns pulos no kart, tracionar e sair do meio dos
pneus, terra e poeira. Meus amigos, de fora deve ter sido engraçado, porque eu
sumi no meio de uma montoeira de pneus, poeira e terra, e retornei do meio
dela.
Voltando a pista, completamente
sujo desse barro rosa, precisei passar a mão na viseira para voltar a enxergar,
e assim, retomei a minha prova. Meus olhos estavam cheios de terra, assim como
nariz e boca. Passei algumas voltas abrindo um pouco a viseira para entrar mais
ar.
Fiz duas ultrapassagens, contei com a parada de mais alguns pilotos, e
consegui salvar um 9º lugar, de um total de 14 karts na pista. Não,
definitivamente não foi o que eu esperava/desejava. Eu tinha um kart bom nas
mãos, larguei em 2º, minha tática de parada funcionou, pois retornei em 4º (eu
acho), e esses ainda iriam parar, mas, corrida é assim mesmo.
Infelizmente, o
9º lugar foi o que deu para salvar nessa, “empoeirada” etapa.
Essa etapa acabou com esse amigo
que vos escreve. A pista de Guapimirim é demasiadamente ondulada, e o nosso
traçado tinha um “S”, que pelo amor de Deus. Era pancada dos dois lados, para
virar tempo bom, e isso ao longo do qualify, e da corrida, detonou comigo.
Enquanto escrevo esse texto, já me encontro “dopado” de Tanderalgin, e espero
que as dores pelo corpo diminuam. Vão diminuir. Graças a Deus, eu estava usando
colete, e não tenho nada nas costelas, mesmo com o impacto lateral, sofrido.
Final de semana que vem, se me chamarem, eu vou novamente! rsrsrs
Bom, em Outubro nos encontraremos
em Volta Redonda.
Um grande abraço a todos, e obrigado
por acessarem esse nosso espaço.
Fiquem ligados aqui no Blog, pois
eu vou editar o vídeo da minha GoPro, e vocês poderão ver o meu acidente nessa
etapa. Em telas 3D, vocês comerão poeira junto comigo.
Até a nossa próxima etapa.
Inté !