segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Acelera Jatobá no 1º FKRio - 2h de Guapimirim

URCA/RJ/”REDAÇÃO”(Galho de arruda, figa e sal grosso!) – Salve pilotada que acompanha o nosso blog! Inicio esse post afirmando que SIM, apesar de alguns problemas, o Acelera Jatobá não fez feio, e SIM, poderíamos ter ido muito melhor, mas, para uma 1ª participação numa prova tipo Endurance, está bom. A chuva – minha dança da chuva não adiantou “P” nenhuma – não apareceu, e ficamos com o tempo encoberto e um mormaço que ajudou a secar a pista e não nos causou tanto incômodo.

Pensei em “N” formas de redigir esse post, mas acredito que se eu tratar individualmente cada equipe AJ, ficará mais fácil para mim e para vocês, o entendimento desse nosso domingão em Guapi. Pois bem, iniciemos pela equipe da qual fiz parte, a AJ G1:

AJ G1 (Maurício Filho, Maurício Carvalho, Marcelo Costas e Vinícius Gonçalves):

Assim como todas as equipes AJ, chegamos cedo ao Kartódromo, e juntos (as 3 equipes), fomos dar uma volta pela pista, para conhecer o traçado e ver as condições reais daquilo que seria as nossas próximas 2 horas em Guapimirim. A pista estava bem suja, e com poças enormes da noite anterior, e isso gerou certa preocupação, já que algumas dessas poças estavam bem no traçado. Pois bem, terminada a nossa peregrinação pela pista, catei duas vassouras, arrumei mais um amigo (do Grupo R10 – o nome agora eu esqueci) e lá fomos nós, tirar/minimizar aqueles obstáculos. Secamos algumas, e outras foram espalhadas, e antes do qualify, graças ao mormaço – relatado no ínicio – as poças secaram e não tivemos problemas com isso. Pois bem, voltemos ao AJ G1. Todos lá, por volta de 10:40 fizemos o briefing, pesagem e sorteio de karts, e as 11:28 estávamos liberando os pilotos para o qualify. Nosso cronograma era de 11:30, então, estávamos no horário.

Meu Pai foi o escolhido para qualificar e largar. Pegamos o nº 15. Não fomos muito bem no qualify, meu Pai disse que alguma coisa estava errada, e que não sabia o que era. Resumo, não andou bem, confirmou depois para mim. Largamos em 8º, de um grid com 13 karts.

Largada Le Mans (o maior barato), e lá fomos nós! Meu Pai saiu bem e não perdeu a posição. Tudo caminhava bem, até a grande cagada, parte por esse que vos escreve, parte pelo meu velho que estava na pista. Antes da corrida, eu reuni todas as 3 equipes e combinamos que o sinal para entrar do Box seria um “X”. Isso seria escrito num quadro branco, e o piloto que avistasse esse “X”, entraria no Box para fazer a troca. Estando o Box com o sinal verde aberto. Pois bem, percebi que meu Pai gesticulava no início da prova, e seus tempos volta-a-volta não estavam legais. Peguei a placa e escrevi: “OK?” Amigos, me arrependo até agora. Meu Pai aponta na reta, se aproxima, eu mostro a placa, ele olha rápido e o que faz? Vai para o Box... Amigos, com 15 min de prova, todo mundo junto e ninguém lá para trocar.... Saí correndo, peguei meu Pai sendo empurrado pra fora do Box e gritei “Nãããããããããoooooooo vai embora!”

Bom, ele me xingou de todos os nomes que vocês podem imaginar, mas como estava de capacete, eu não ouvi bosta nenhuma. Voltou para a prova. 5, 6 voltas depois, passou na reta fazendo sinal de troca. Ficou “P” e resolveu sair, não estava cansado, me contou depois, mais calmo. Bom, olhei para a cara do Vinícius e falei, vai embora cara. Ele foi e aguardou. Mostrei a placa com o “X” para o meu Pai, e agora funcionou. Parou, passou o sensor e a placa com o nº do kart para o Vinícius e veio embora para perto da gente.

O Vinícius entrou na pista com o “catiço” no corpo. Pegou o Kart na 11ª colocação e andou pra caramba. Foi baixando o tempo de volta e ganhando posições. Entregou o kart para o Marcelo, 30 e poucos minutos depois, na 9ª ou 8ª posição – não lembro agora. Descontou várias voltas de atraso. Marcelo, que nos encontrou na estrada, vindo a 210 km/h (o carro dele chega fácil a isso, não é cascata), já tinha bebido 30 litros de água, e ido 57 vezes ao banheiro. Nervoso e ansioso estava eu... Chegada a hora eu falei: Marcelo, agora é contigo! E lá foi o Marcelo “correndo” – nessa hora ele não correu rssrs – para fazer a troca com o Vinícius.

Bom, o Marcelo pegou o Kart e imprimiu o mesmo ritmo que estava imprimindo desde que saiu de casa até encontrar com a gente na estrada. Andou bem, errou pouco e manteve a tocada constante. Foi melhorando e a essa altura da prova, já estávamos na 7ª colocação. Olho no relógio, olho na pista e eis que chega a minha hora. Eu fechei a corrida. Como tivemos um problema no início da prova, e meu pai não correu os 30min dele, eu acabei ficando com uma perna um pouco maior no final. Até aí, sem problemas para quem já tinha andado 1h direto num outro Endurance, realizado nessa pista mesmo. Bom, corri para o local de troca dos pilotos com um macacão do kartódromo que cabia 2 Maurícios dentro. O Marcelo apontou na entrada dos boxes e eu corri para pegar a placa e o sensor. Tudo ok, sento no kart e saio para a prova. De cara pego transito e em menos e uma volta já estava brigando por posição e tendo que respeitar a bandeira azul. Fui tocando. Dei uma vacilada na curva em frente aos boxes e rodei. Fiquei p#$¨&o!. Fiquei muito p#$%&o! Sozinho, erro idiota, e lá estava eu voltando para a pista com os pneus sujos....

Passei pela reta, fiz um sinal de “desculpa aê”, e segui. Depois desse susto, acordei. Não errei mais, fiz o 5º melhor tempo da prova inteira com 39.120, recuperei duas posições e cheguei 3 segundos atrás do kart 16, que estava duas voltas a nossa frente. Com mais 5 min de prova eu passava esse kart e descontava mais uma volta pelo menos. Terminamos em 5º, a 4 voltas do líder, e como a melhor equipe AJ na prova. Saí com o sentimento de dever cumprido, sabendo que se não fosse o vacilo do início, poderíamos ter ido bem melhor, porque todos andaram bem, mas, vamos em frente.

AJ G3 (Marcus Vinícius e Vinícius Fortuna):

Pelo que eu pude observar da prova do Marquinhos e do Vinícius, que foi convidado a participar da prova, nos representando (Valeu Vinícius!), esses dois foram os que fizeram a prova mais tranqüila. A AJ G3 chegou a estar na 5ª colocação no geral, perdendo nas últimas voltas, a posição para a equipe AJ G1. Não tiveram problemas com os karts que utilizaram, pelo menos não me lembro de nenhuma reclamação pós prova, e foram rápidos e constantes. Marquinhos sempre com uma tocada agressiva, e o Vinícius Fortuna igualmente agressivo, mandaram muito bem, e garantiram a 6ª colocação no geral. Parabéns pessoal!

AJ G2 (Willians Abreu, Leonardo Soares, Rodrigo Soares, Victor Soares):

Deixei para falar deles por último. Viram o que estava escrito no início desse post, sobre sal grosso e etc? Sim amigos, pode arrumar tudo aqui mesmo.... A AJ G2 que tinha até um famoso convidado correndo e representando o Jatobá, nosso amigo “Fiuk” não foi melhor nessa prova, porque tudo, absolutamente tudo deu errado com eles, e pior, só com eles....

Qualify: O Leo largou em 5º, o melhor Jatobá no grid, mas, ficou duas voltas parado no qualify, por causa de bolhas de ar na mangueira de combustível do seu kart que fez o motor morrer. Mesmo assim, repito, o Leo arrancou um tempo fantástico e alinhou em 5º.

Corrida: O Leo largou bem e brigou por posições no início. Ainda no início, não me lembro a volta, a barra de direção do kart quebra. 1º preju. O Leo sai, e seu irmão assume um novo kart – troca não programada pela equipe AJ G2. Algumas voltas depois, seu irmão ao fazer uma curva, fica com o volante na mão. Sim, o volante solta na mão do irmão do Leo. 2º preju. Nova troca, dessa vez, de kart. Feita a troca, o sensor do kart para de marcar as voltas. Reclamação da AJ G2 na torre e uma troca de sensor é proposta. Nova parada e novo sensor. Resultado: Esse sensor também não funciona. Nessa altura do campeonato, a equipe AJ G2, já estava a 91 voltas atrás do líder, pois os sucessivos sensores não funcionaram. Nova reclamação da AJ G2 na torre, e o problema é solucionado graças a manipulação via sistema de cronometragem, e compensaria ao final essas voltas não computadas, e a AJ G2 segue na prova. Bom, na hora da troca para que o último piloto da AJ G2 fizesse a sua perna final de 30 min, o que acontece? O Piloto que assume o Kart pega o sensor mas esquece o nº do Kart... Stop and Go para colocar a placa com o nº do kart. Sim meus amigos, tudo aconteceu com a AJ G2 ! Mesmo assim, eles salvaram uma 8ª colocação no geral, e quando não tiveram problemas, andaram bem. Girando tempos constantes. Não tenho a menor dúvida de que se não tivessem passado por esses problemas, certamente teriam terminado a prova numa colocação melhor, mas, vamos para a próxima.

Resumo: Tivemos alguns problemas, mas sabemos o que temos que fazer para melhorar. Repito, estou orgulhoso das minhas equipes, fizemos um bom trabalho, e tenho certeza que numa próxima oportunidade, vamos fazer melhor!

Bom, para finalizar, gostaria de agradecer a todos os envolvidos diretamente no evento, desculpem se eu esquecer de alguém, mas vamos lá: Arnaldo,Vinícius, Jacaré, Mingau e mingauzinho,mecânicos, fiscais, Thiago pela ajuda na organização, Charlene, a cantina, as meninas da recepção (obrigado pelo chato, guardado no coração), ao Mário Pai (amigo de longa data), ao Mário Filho (velho amigo também, que chegou para assistir a prova) e ao Fernandão pelos toques e conselhos no qualify, e durante a prova, e a todas as equipes participantes que listo abaixo, com o nome de cada um de vocês, responsáveis pelo sucesso:

ACELERA JATOBA

AJ1 - Mauricio Carvalho, Maurício Filho, Marcelo Costa e Vinícius Gonçalves;

AJ2 - Willians Abreu, Leonardo Soares, Rodrigo Soares, Victor Soares;

AJ3 - Marcus Vinicius, Vinicius Fortuna.


AMIZAKART

Amizakart C4 - Sergio costa, Marco Antonio. Marcos Ferreira, Chico Silva;

Amizakart RBR - Guilherme Rezende, Felipe Rezende, Marcus Rezende, Henrique sobral"rezende"


CBAV kart indoor

CBAV Masserati - Mauricio Santos, Charles Favre, David Gomes, Kleber Mello


KARTW1N

KARTW1N A - André Duarte e Marcos Vinícius;

KARTW1N B - Claudio Tourino, Fernando Henriques, Hugo Brasileiro, Waldery Alencar;

KARTW1N C - Francisco Martins, Pedro Martins, Diego Santos, Sergio Moura.


R10 KART RACING

R10A - Lucas Masenna, Luiz Geraldo, Leo raposo, Felipe Viana;

R10B - Lucas Massena, Viny, Chinelli, Alexander.


TA_LENTO

Paulo Hernandes, Everton Ernani, Bruno Ponte.


KIG – RUNNER KART (convidados)

Pedro Netto e Fernando Netto.

Obrigado a todos os participantes pela confiança no meu trabalho junto ao Luiz Amizakart, idealizador dessa prova, e fiquem certos que mais provas bacanas como essa, virão. Provas acessíveis aos nossos bolsos, e bem dinâmicas. Aguardem.
Estou esperando um e-mail do KartWin, e da esposa do Leo (AJ), com várias fotos do evento.

Fiquem ligados.

Um grande abraço.

2 comentários:

  1. Marcos Vinícius Chagas17 de outubro de 2011 às 18:23

    Olá Maurício!

    Como sempre escrevendo muito bem...

    A prova foi excelente e foi a melhor corrida de kart que já fiz.
    Primeiro, porque foi de todas a que eu mais gostei e segundo, porque eu superei minhas expectativas diante de vários feras, pois achei que ficaria pelo menos 3 segundos atrás de você, do campeão estadual Pedro, do Lucas Massena e dos dois filhos do dono do kartódromo que dizem que acordam e dormem lá em Guapi 7 dias por semana...
    No começo eu vi a coisa ficar negra para a equipe AJ3, mas depois meu companheiro de equipe, o Vinícius Fortuna, me contou que no qualify estava muito nervoso e sem concentração por medo dos feras e porque tinha um compromisso de última hora. Com isso largamos em 12º. Depois conseguimos nos recuperar.
    Na primeira vez que entrei, aos 30min de prova, peguei um excelente kart que parecia até ter suspensão ativa da F1 rsrs, que me permitiu correr bem tranquilo mesmo. Mas quando entrei em 1 hora e 30min de prova, peguei um kart bem sambado, ou seja, parecia que eu estava num Rally ou andando de kart na Rua de Pedra em búzios rs (o que me fez um calo feio na mão), mas em compensação, o kart tinha um motor muito bom que me permitiu conseguir um ótimo tempo de 39.37s.
    Não lembro se no final da prova eu comentei com você ou com seu pai que este último kart que eu peguei estava agarrando o acelerador. Devido a este pequeno detalhe, quando o acelerador agarrava eu rodava no final da reta, pois no final da reta, quando eu percebia que o acelerador estava agarrado, eu tinha que ficar chutando o acelerador pra ele soltar... mas rodei só umas 6 ou 7 vezes no final do retão. Acho que numa delas você estava perto de mim.
    Mas Maurício, independente de você ter me passado ou não no final da prova (você estava bem mais rápido que eu), a gente estava duas voltas atrás de vocês. Acho que estas voltas a mais que entraram foi penalidade, porque eu derrubei uns cones lá pelo menos três vezes...
    Enfim, foi uma ótima corrida e espero que sempre hajam mais provas como essa.
    Meus parabéns pela ótima organização e a todos sem exceção!

    Abraços!

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  2. Corrida muito dispultada, do começo ao fim, e o mais importante todos se respeitando. Uma correção no GRUPO TALENTO é Paulo Hernandes no lugar de Paulo Henrique. Abçs até a próx.

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