domingo, 8 de agosto de 2010

Espaço SOS AUTÓDROMO: Ainda a Polêmica

Fonte: http://sosautodromorj.blogspot.com/

"Bom, como se não bastasse as notícias que vem circulando na rede, de que o Rio estaria se candidatando a sede do GP Brasil de F1, temos ainda a ameaça cada vez mais real de que o autódromo será fechado neste final de ano.

Hoje de manhã na Rádio Bandeirantes, foi noticiado que o CREA fez a vistoria na arquibancada do autódromo, alvo da polêmica que levou a interdição das mesmas após a divulgação de fotos que mostravam a corrosão das estruturas. Segundo o Crea, a corrosão é apenas superficial, e recomendou que fosse feito um tratamento e pintura para que o problema não se agrave no futuro.

Mas o que impressionou foi a resposta da prefeitura, segundo a reportagem, a prefeitura declarou que não irá investir nada no autódromo, pois o mesmo será fechado no final do ano já que não acontecerão mais eventos no local.

Na mesma reportagem a prefeitura afirmou que "autoridades esportivas e o COB" irão construir uma nova pista em Deodoro.

Bom, vamos pro partes: primeiro, é OBRIGAÇÃO da prefeitura construir o novo autódromo, essa história da nova pista vive sendo jogada pra lá e prá cá, o COB não tem o menor interesse em automobilismo, e digo mais, desde 2002 o presidente desta entidade vem promovendo uma guerra santa contra o nosso esporte, já que não pode enfrentar a preferência nacional que é o futebol, resolveu investir contra os automobilistas de olho nas verbas publicitárias, afinal de contas, como explicar estatais como a Petrobrás apoiando atletas olímpicos e não ver uma única bandeirinha da petroleira em eventos regionais.

A impressão que se tem é que dentro da prefeitura ignora-se solenemente o acordo judicial, que aliás, segundo a própria CBA não foi homologado na justiça, segundo a Confederação o documento tem valor legal, o Ministério dos Esportes, que mediou a negociação "reconhece" o acordo, chegou até a disponibilizar um montante de verba e encaminhou um acordo ao EB para cessão do terreno em Deodoro, mas isso é muito pouco para quem quer um autódromo de nível internacional em 2012.

Segundo a reportagem, pelas declarações da prefeitura, ela está claramente descumprindo o acordo ao dizer que não fará a manutenção e anunciando que o autódromo fecha no final do ano, talvez seja a certeza de que não será citada na justiça, protegida que está pela tropa de choque montada dentro do judiciário para impedir liminares e ações que atrapalhem os projetos da prefeitura.

Mesmo assim, creio que a CBA terá que tomar providências "para ontem" e botar um fim nessa bagunça, mesmo que seja através de uma interpelação judicial sobre a prefeitura, afinal de contas o que está em jogo não é apenas uma pista de corrida, mas o legado dos Jogos.

E de mais a mais, a prefeitura não está em condições de iniciar obra nenhuma, pois está falida, além da ameaça de perder as verbas do pré-sal, ainda tenta outras saídas ainda mais radicais para não deixar de pagar suas contas:

http://odia.terra.com.br/portal/economia/html/2010/8/aluguel_da_sede_da_prefeitura_vai_garantir_as_aposentadorias_101058.html

Aluguel da sede da prefeitura vai garantir as aposentadorias

Município estuda medidas para capitalizar fundo de previdência no curto prazo e manter pagamento de benefícios

Rio - Aluguel do Centro Administrativo São Sebastião (CASS), juros das cartas de crédito imobiliário do funcionalismo e parte dos royalties do petróleo do pré-sal para garantir aposentadorias e pensões do município. São alternativas que a Prefeitura do Rio estuda para capitalizar o Funprevi (Fundo de Previdência) no curto prazo, como forma de salvar o responsável pelo pagamento de benefícios aposentados e pensionistas.

O prefeito Eduardo Paes explicou ontem que analisa algumas formas de capitalização para o Funprevi. Parte dos recursos destinados ao fundo poderiam ir para o Previ-Rio.

“Estamos estudando medidas, muito provavelmente nós vamos pegar imóveis que pertencem ao Previ-Rio e passar para o Funprevi, muito provavelmente nós devemos pegar a devolução da carta de crédito, que atualmente vai para o Previ-Rio, e jogar para o Funprevi. Estamos estudando a possibilidade de vincular alguns royalties do pré-sal ao Funprevi, também com o objetivo de capitalização. Vamos tomar todas as medidas para proteger o servidor”, detalhou o prefeito.

O patrimônio imobiliário do Previ-Rio também faz parte do estudo de Paes. Segundo ele, o CASS poderia ser repassado para o Funprevi: “Temos terrenos na Cidade Nova. Por exemplo, o chamado Piranhão — centro administrativo — se eu passo ele para o Funprevi, a prefeitura paga por ano cerca de R$ 20 milhões em aluguel, em vez de ir para o Previ-Rio, vai para o Funprevi, que é dinheiro do servidor”.

O prefeito afirmou que em 2004 houve um “buraco” de R$ 1 bilhão no Fundo de Previdência do município. Segundo Eduardo Paes, a antiga gestão teria transferido esse valor do fundo para o tesouro e usado no governo: “Precisamos resolver essa situação, já que o Tribunal de Contas do Município aponta esse problema”.

Segundo Paes, entre as medidas que já foram adotadas está a redução da taxa que o Previ-Rio recebe, de 2% para 1%, para administrar o Funprevi. O prefeito comentou a retirada do pedido de emergência do Projeto de Lei Complementar 41, que prevê mudanças do Regime de Previdência (confira ao lado as principais regras) para tramitar na Câmara dos Vereadores.

“Não temos pressa nenhuma em aprovar esse projeto. Não atinge nenhum atual servidor da prefeitura. É uma regra para o futuro, para quem for fazer concurso público para a prefeitura. É uma medida que busca garantir que em 30 ou 35 anos vão ter a aposentadoria garantida”, frisou o prefeito, repetindo o que O DIA apontou no domingo.

Empréstimo não é condicionado à aprovação

O prefeito Eduardo Paes reiterou ontem que o empréstimo de R$ 1,9 bilhão do Banco Mundial, aprovado terça-feira pelo Senado, não está condicionado à aprovação do Projeto de Lei Complementar 41. Conforme a Coluna do Servidor de O DIA também revelou no domingo, o envio do PLC à Câmara de Vereadores era uma das exigências, não à aprovação do texto pelo legislativo.

“Na verdade, a obrigação da prefeitura é encaminhar o projeto para a Câmara. Eu não posso pactuar alguma coisa com o Banco Mundial que dependa de outros. Então, a gente encaminhou o projeto, isso não tem relação com a primeira transferência (R$ 953 milhões) da liberação dos recursos”, disse Paes.

Segundo a presidente do Previ-Rio, Ariane Di Iorio, “a primeira transferência deve ser feita em agosto e a próxima após mais um ano. Esse seria o prazo para estudar a capitalização do Funprevi”. Ela também explicou que o PLC 41 não foi uma imposição do Banco Mundial. “A proposta foi feita vislumbrando o futuro do município. Não somente o presente. Foi um programa desenhado para modernizar a nossa gestão. O banco comprou a ideia da prefeitura e condicionou o empréstimo para que isso acontecesse na prática, ou seja, envio à Câmara”, afirmou.

MUDANÇAS NA PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES

FIM DA INTEGRALIDADE

De acordo com o projeto em tramitação na Câmara de Vereadores, o cálculo da aposentadoria de novos servidores será feito como é hoje na União, pela média de contribuições, e não mais pelo último salário. Isso significará, na prática, o fim da integralidade. Segundo a proposta, será usada a média aritmética simples das maiores remunerações utilizadas como base para as contribuições aos regimes de previdência a que o servidor esteve vinculado, correspondentes a 80% do período contributivo, desde julho de 1994 ou o início da contribuição.

VINCULAÇÃO DE REAJUSTE

A partir da aprovação do projeto, os futuros servidores aposentados pelo novo regime terão os reajustes desvinculados dos concedidos aos servidores ativos.

SEM TAXAÇÃO

Não há previsão de contribuição previdenciária para esse novo quadro de servidores inativos.

REDUTOR DE 30%

Será aplicado o redutor de 30% nas pensões, sobre o valor que exceder o teto do Regime Geral de Previdência Social.

Reportagem de Alessandra Horto e Thiago Feres

E aqui, a notícia sobre a F1 no Rio:

http://esporte.uol.com.br/f1/ultimas-noticias/2010/08/04/sob-protestos-rj-faz-lobby-por-f-1-em-nova-pista-paulistas-desdenham.jhtm

04/08/2010 - 07h00

Sob protestos, Rio faz lobby por F-1 em nova pista; paulistas desdenham

Rafael Krieger

Em São Paulo

Depois que o promotor da Fórmula 1 Bernie Ecclestone divulgou comentários cobrando melhorias em Interlagos e chamando o circuito paulista de “pior do campeonato”, os dirigentes do automobilismo no Rio de Janeiro viram uma boa chance de receber o circo na nova pista a ser construída no bairro de Deodoro. No entanto, uma guerra judicial se anuncia contra saudosistas que não aceitam a demolição de Jacarepaguá. Além disso, São Paulo tem contrato até 2014, e não teme perder o evento.

Mesmo assim, o circuito carioca surge como uma opção com força política, já que é uma ideia apresentada pela Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), do ministério do Esporte e da prefeitura local. A ideia é demolir Jacarepaguá para erguer um Parque Olímpico visando os Jogos de 2016. E usar a região do Complexo Esportivo Deodoro, na zona norte da cidade, para a construção da nova pista.

Quem mais se empolgou com a ideia de organizar a Fórmula 1 no Rio foi o presidente da federação estadual, Djalma Neves. Depois que Bernie fez críticas a Interlagos, ele enviou um comunicado à imprensa dizendo que as palavras de Ecclestone podem agilizar a construção do novo autódromo até 2012, dois anos antes do término do contrato com a cidade de São Paulo.

“Haveria tempo para comprovar que teremos uma pista em condições de receber a principal competição do automobilismo mundial”, declarou o presidente da federação fluminense, lembrando que o Rio precisará de novos eventos para aproveitar a infraestrutura que será desenvolvida com a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Mas há quem diga que esse novo circuito em Deodoro enterraria de vez as chances do Rio de receber um evento internacional de automobilismo. São os integrantes do “Movimento SOS Autódromo”, que não se conformam com o iminente fim da pista de Jacarepaguá. Eles estão colhendo assinaturas para mover uma ação civil pública a fim de frear a demolição.

“Se tirar o autódromo de Jacarepaguá e construir outro em Deodoro, você mata de vez o automobilismo no Rio de Janeiro”, alertou Luis Otávio Falcão, que organizou um abraço simbólico na pista em maio, e planeja outro para setembro. O movimento já colheu 5 mil assinaturas, mas espera conseguir 50 mil para recorrer ao Ministério Público contra a demolição.

Mesmo que consiga todas essas assinaturas, Falcão sabe que será difícil barrar a obra: “Nosso apoio vem principalmente dos clubes de automóveis antigos. E de muitos pilotos também, mas eles não falam publicamente porque podem ser punidos pela CBA”. Para ele, só uma reforma em Jacarepaguá poderia trazer a Fórmula 1 de volta ao Rio.

“Em Deodoro, não há infraestrutura hoteleira ao redor, nem de transportes e hospitais. Ao contrário de Jacarepaguá, que tem tudo isso. Se o circuito de Deodoro sair do papel, de fato não teremos nenhuma chance de receber competições internacionais”, opinou o ativista.

Entretanto, Jacarepaguá precisaria de uma profunda reforma, o que, para o presidente da federação do Rio, está fora de questão. “Devemos todos nos unir para que o Rio volte a ter um autódromo de acordo com sua importância no cenário internacional”, afirmou Djalma Neves em seu comunicado.

Enquanto isso, em São Paulo, a prefeitura não mostra sinais de preocupação em perder o GP, e lembra que há investimentos em vista para Interlagos. O posicionamento oficial da SPTuris em relação ao assunto indica segurança em relação à renovação do contrato depois de 2014.

“Interlagos já passou por uma série de melhorias nos últimos anos, e a prefeitura de São Paulo tem um ótimo relacionamento com a organização da prova, mantendo um canal de diálogo permanente com a FIA para este processo de melhorias e do aprimoramento do autódromo”, declarou a entidade em nota.

No mês passado, a prefeitura renovou contrato dom a Fórmula Truck e aproveitou para anunciar uma série de melhorias, que incluem o aperfeiçoamento da pista a ser combinado junto à Federação Internacional de Automobilismo (FIA), além de reparos na infraestrutura fixa e a construção de uma “praça de eventos”, com direito a palco para shows. Tudo depende de um plano diretor que ainda não está no papel."



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